Às vezes, depois de termos dito o que
devíamos mas não devíamos, depois de
essa palavra que deixamos fugir pesar
insuportavelmente dentro de nós - não
há outro remédio senão desaparecer,
sumir - abrir a porta da rua e apanhar
a bofetada do vento em cheio na cara.
Maria do Rosário Pedreira - poeta portuguesa
A foto é de um maravilhoso mosaico no piso da Galeria Umberto I em Nápoli.