Uma intacta primeira edição, publicada em 1992, ou seja, cinco anos após a morte do grande poeta Carlos Drummond de Andrade, “O Amor Natural” traz a lírica erótica (e por vezes pornográfica) deste que é um dos maiores poetas da língua portuguesa. Fortes, intensos e sem a melancolia tradicional da poesia de Drummond, estes poemas trazem a afirmação do desejo sexual e do conhecimento físico entre duas pessoas. O mais intrigante é entender o porquê deste conjunto de poemas ter a sua publicação póstuma. Vergonha? Repressão? Não nos importa. Só nos cabe comemorar que hoje os podemos ter em nossas mãos a esbaldar os nossos olhos e almas. Uma edição primorosa, com ilustrações exuberantes de ninguém menos que Milton Dacosta. Eis das joias de nossa língua e de nossa arte.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
-
Você está pronto para amar sem conhecer o final da história sem perguntar pelo nome a proveniência ou o destino? Amar baixando os olhos sem ...
-
Uma noite você e eu caminhávamos A lua estava tão clara Que podíamos ver a trilha sob as árvores Então as nuvens vieram e a esconderam E tiv...
-
partilhavas o meu leito nesse sonho, o teu braço macio era a almofada e com a paixão da insônia me enlaçavas, eu beijava-te a boca, a nuca...
Nenhum comentário:
Postar um comentário